terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Astro Notícias: O Sol e o SDO

Sol visto em luz ultravioleta extrema em 12/12/2013 pelo SDO.
 SDO/NASA


Caros astroleitores, os telescópios ajudam a aumentar aparentemente os objetos que estão distantes, mas essa não é a sua única função. Esses instrumentos têm a capacidade de coletar diferentes frequências da luz que os nossos olhos, sozinhos, nunca poderiam nos dar, dando também aos cientistas diferentes caminhos de observação de materiais e processos nos astros, que sem essa ajuda, seriam inacessíveis.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Astro Notícias: Possibilidade de vida em lua de Júpiter?

Concepção artística das plumas de vapor de água em Europa,
uma lua de Júpiter.    Fonte: Telegraph.co.uk
Em observações feitas por meio do telescópio Hubble (NASA/ESA), cientistas indicaram a presença de vapor de água acima da região polar sul de Europa, uma gelada lua de Júpiter (clique para mais informações). Isso traz fortes indícios da presença de plumas de vapor de água em erupção na superfície do astro, além da possibilidade de abrigar vida.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Astrônomo: Não é só gostar de estrelas!

Quer ser astrônomo? Se esclareça neste artigo.
Astroleitor, você já se imaginou como astrônomo? Se você está aqui, provavelmente sim, certo? Mas você já parou para pensar como deve ser essa carreira e como se formam astrônomos no Brasil? Leiam este artigo bem sucinto e fiquem por dentro!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Nebulosas

Nebulosa da Borboleta, do tipo planetária. Localiza-se
na constelação do Escorpião.     Fonte: Hubble Gallery
Quem nunca viu estas imagens belíssimas do espaço na internet? Muitas vezes, não é mesmo? Pois bem, esse artigo vai tratar dessas estruturas cósmicas que são maravilhosas, rodeadas de um ar fascinante e misterioso que aguça nossas imaginações. Vamos falar das nebulosas.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Astro Notícias: Periélio cometa C/2012 S1 ISON

Cometa Ison visto pelo telescópio Hubble.       Fonte: NASA

O cometa C/2012 S1 ISON, o "cometa do século", chegou ao seu periélio nesta quinta-feira, 28, às 16:43, horário de Brasília. Ainda não há confirmação oficial se o cometa conseguiu sobreviver à tórrida aproximação com o Sol, mas astrônomos dizem ser pouco provável que ele tenha sobrevivido.

sábado, 19 de outubro de 2013

Astro Notícias: Possível impacto de asteroide em 2032

2013 TV135, asteroide que pode se chocar contra a Terra em 2032.
Fonte: Nasa
O asteroide 2013 TV135, descoberto recentemente, tem seu tamanho estimado em 400 metros e oferece um pequeno risco de se chocar contra a Terra em 26 de agosto de 2032.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Universo e suas distâncias...



Galáxia de Andrômeda localiza-se a 2 milhões de anos-luz de nós.
Fonte: Wikipedia
Quantas vezes você, caro leitor, já ouviu a expressão tão difundida "valores astrônomicos" utilizada para passar a mensagem de que algo é imenso, gigantesco...? Muitas vezes. Mas você sabe quais as medidas utilizadas para realmente medir distâncias entre os astros no Universo?

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Cometa C/2012 S1 ISON: Espetáculo ou fiasco?

Imagem do cometa C/2012 S1 ISON feita pelo telescópio Hubble em abril de 2013.
Fonte: Wikipédia
Aposto que você já ouviu falar desse cometa, não é mesmo? Ele é considerado o que pode ser o "cometa do século", pois poderá dar um show nos céus. Mas a história poderá caminhar para outros rumos...

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Eclipse do Sol e da Lua

Eclipse Solar.     Fonte: Nasa
Pessoal, depois de um período sem postagens, volto hoje com um assunto interessante mas que quase ninguém sabe os pormenores desse fenômeno belíssimo e relativamente raro, os eclipses. Vamos lá!?

Eclipse pode ser entendido como a ocultação de um astro por um outro astro, aqui em nosso planeta os conhecidos são o Eclipse Solar, ou do Sol, e Eclipse Lunar, ou da Lua.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Meteoros, Meteoroides e Meteoritos

Representação artística de um meteoro.     Fonte: urbanres.blogspot.com
Olá pessoal, na postagem dessa semana vamos falar de meteoros e dois termos diretamente ligados à isso e que são menos conhecidos: o meteoroide e meteorito. Vamos lá!!!

Bem, quem nunca ouviu falar ou viu ao vivo uma estrela-cadente? Aposto que você já até fez um pedido, não é mesmo? Brincadeiras à parte, estrela-cadente é um termo errado de se dizer, pois esse fenômeno não tem nada a ver com estrelas caindo ou coisas místicas. Meteoro é um fenômeno muito bonito de ver, aqueles riscos luminosos e rápidos no céu escuro são realmente interessantes. Como dito anteriormente Meteoro é um fenômeno, e é ai que se encaixa os outros termos bem menos conhecidos que falei antes, os meteoroides e meteoritos. Vejamos, o objeto que vem do espaço e encontra o nosso planeta pelo caminho é chamado de METEOROIDE, e o que resta após a tórrida descida e chega à superfície é chamado de METEORITO.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Corpos Menores do Sistema Solar: Cometas

Cometa Halley
Em continuação ao assunto dos corpos menores do Sistema Solar, falamos agora dos magníficos cometas.
A palavra "cometa" tem origem grega e significa "cabeleira da cabeça". Cometas são objetos que orbitam o Sol mas não se limitam ao plano da eclíptica. Suas órbitas possuem inclinações muito diversificadas, podendo ter excentricidades muito acentuadas e ultrapassar, e muito, as órbitas dos objetos transnetunianos mais afastados. Portanto, as maiores órbitas do sistema solar estão entre os cometas.

Esses astros são compostos basicamente por gelo. Seu núcleo é constituído de matéria sólida: grãos de poeira e gelo de substâncias orgânicas. As dimensões do núcleo dos cometas podem estar compreendidos de algumas dezenas de metros a mais de 40 km. Devido a esse pequeno tamanho e suas imensas distâncias, é muito difícil, ou até impossível, detectar esses objetos. Eles se tornam visíveis somente quando se aproximam do sol.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Corpos Menores do Sistema Solar: Asteroides

asteroides, astronomia
Asteroide Eros.      Fonte: Wikipedia
Até aqui falamos dos principais corpos que compõem os arredores de nossa estrela: os planetas e seus satélites. Mas nem só de planetas se constitui os astros que orbitam o Sol, temos os chamados corpos menores do Sistema Solar, dos quais iremos falar.

Como o próprio nome já diz - corpos menores -, nesse conjunto de astros se enquadram os menores objetos de nosso sistema: os asteroides e os cometas. 

Asteroides

Os asteroides, nome que apesar de vir do grego e significar "similar a estrelas", são mais parecidos aos planetas, porém muito menores. Eles se concentram em grande parte no chamado cinturão de asteroides principal que está localizado a pouco menos de 3 UA (unidades astronômicas), entre as órbitas de Marte e Júpiter.
cinturão de asteroides
Região que concentra a maioria dos asteroides do sistema solar, o cinturão de asteroides. Uma hipótese para existência desses corpos é a de uma tentativa de formação de algum planeta que não deu certo.  
Fonte:  Wikipedia
Os Asteroides podem ter um diâmetro da ordem de centenas de quilômetros, como Ceres (considerado também um planeta-anão) com quase 1000 km de diâmetro, ou dimensão de poucos metros. Os grande asteroides são esféricos (ou uma forma próxima à isso) e os menores tem forma irregular, similar a uma batata. Esses astros são compostos basicamente de metal ou rochas.

Mas também existem asteroides em outras regiões do Sistema Solar que, assim como os plutoides, são chamados de objetos transnetunianos, ou seja, além da órbita de Netuno, nas regiões do Cinturão de Kuiper, Disco Disperso e Nuvem de Oort (por ordem de distância do Sol).

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Série Sistema Solar: Plutão, um planeta-anão

Plutão em imagem gerada por computador.    Fonte: www.astronoo.com
Chegamos no final da nossa série, o nosso último destino é Plutão, um planeta-anão. Mas antes de tudo, o que é um planeta-anão?

Como sabemos, o Sistema Solar é composto por mais corpos do que o Sol, planetas e seus satélites. Uma classe que foi definida bem recentemente é a dos planetas-anões. A diferença básica entre um planeta e um planeta-anão é que o primeiro está sozinho em sua órbita, ou com seus satélites, já os planetas-anões podem ter companheiros, comparáveis entre si, na sua órbita que não são os seus satélites naturais. Essa definição foi consolidada por uma reunião da União Astronômica Internacional, fórum máximo de discussão astronômica do mundo.

Além dessa característica para ser um planeta-anão, há outras regras: deve orbitar o sol, ser esférico pela ação de sua própria gravidade, não deve possuir fusão nuclear.

Atualmente são reconhecidos como planetas-anões os corpos: Ceres, Plutão, Éris, Haumea e Makemake, sendo que os quatro últimos são do tipo plutoide,ou seja, que orbitam além da órbita de Netuno.

Comparação entre os tamanhos dos planetas-anões que estão além da órbita de Netuno
 e o tamanho da Terra.     Fonte: Wikipedia

Plutão

Por volta de 1906 começou um grande projeto pela busca de um possível nono planeta. Percival Lowell foi o grande fundador desse projeto e deu à esse possível planeta o nome de Planeta X. Procurou até a sua morte, em 1916, pela existência do suposto corpo, mas nada encontrou. 

A procura pelo Planeta X só foi retomada a partir de 1929 por Clyde Tombaugh. Depois de várias observações e fotografias, foi confirmada a existência de um novo planeta em 1930. O nono planeta foi descoberto e nomeado como Plutão, o deus romano do submundo ( na mitologia grega corresponde a Hades). 

O astro deixou de ser considerado um planeta e passou a ser classificado como planeta-anão no ano de 2006 pela União Astronômica Internacional pelos motivos citados no início deste artigo.

Plutão tem uma órbita bastante excêntrica, sua distância ao Sol varia muito, ele fica entre 30 e 49 UA ( unidade astronômica que é a distância média Terra-Sol), atualmente está a aproximadamente 32 UA do Sol. Seu período orbital dura cerca de 248 anos e o dia lá dura pouco mais que 6 dias terrestres.

Além da órbita de Plutão ser muito excêntrica, ela é muito inclinada em relação à eclíptica fazendo que sua órbita cruze a de Netuno, sendo que em determinados períodos Netuno fica mais distante do Sol do que Plutão.

Ele tem cerca de 2.300 km de diâmetro, menor que Mercúrio que possui 4.879 km de diâmetro. Devido a sua distância e pequenas dimensões, Plutão é bem difícil de ser visualizado (sua magnitude está na casa de 15, só começa a ser visível com telescópios acima de 30 cm de abertura, nem mesmo o telescópio Hubble consegue observar além de um pequeno disco refletindo a luz do Sol), portanto as informações dele ainda são bem incertas. Mas provavelmente ele é composto de rochas e gelo de compostos orgânicos e ter uma atmosfera composta por nitrogênio, monóxido de carbono e metano. A temperatura no planeta-anão está na casa dos -230°C.

Comparação entre as dimensões da Terra, Lua e o planeta-anão Plutão e seu satélite.
 Fonte: Wikipedia
Esse planeta-anão tem 5 satélites naturais conhecidos: Caronte, Nix, Hidra e outros dois descobertos em 2011 e 2012 que ainda não foram nomeados. Caronte é o maior deles, com um tamanho comparável ao de Plutão, com um diâmetro de 1205 km, foi descoberto em 1978. Nix e Hidra foram descobertas em 2005 e são bem pequenas, provavelmente têm diâmetros da ordem de 100 km.

Atualização dia 02/07/2013: Foi divulgado hoje que a União Astronômica batizou os dois satélites recentemente descobertos de Plutão. Serão chamados de Kerberos e Styx. As duas luas são bem pequenas e de formato irregular, Kerberos provavelmente tem entre 13 e 34 quilômetros de diâmetro e Styx entre 10 a 25 quilômetros. Seus nomes, assim como os outros corpos que orbitam Plutão, vieram dos deuses do submundo da mitologia grega: Cerberos ( Kerberus é o original em grego) seria um cão monstruoso que guardava a entrada do submundo, Styx seria a deusa do rio por onde as almas eram transportadas.

Plutão e seus satélites naturais.    Fonte: Wikipedia

Novas informações do misterioso Plutão devem surgir nos próximos anos. A sonda New Horizons, lançada em 2006, deve passar pelas proximidades do planeta-anão por volta de 2015 nos fornecendo dados preciosos e mais precisos dele.


Essa viagem pelos principais corpos do nosso Sistema Solar termina aqui, mas não se esqueça, semana que vem tem mais! Abraços.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Série Sistema Solar: Netuno

Depois da visita ao planeta  Urano na semana passada, chegamos agora ao planeta Netuno...

Planeta Netuno fotografado pela sonda Voyager 2.   Fonte: Wikipedia
Após a descoberta de Urano, percebeu-se que os cálculos matemáticos não reproduziam com exatidão a órbita deste planeta. Sugeriu-se, então, que poderia haver um outro planeta que estaria provocando as perturbações na órbita de Urano. Em 1845 o matemático John Adams (1819-1892) e pouco depois o astrônomo francês Urbain Le Varrier (1811-1877) previram a existência de Netuno, que foi, então, observado pelo astrônomo alemão Johann Galle (1812-1910) e H. L. d’Arrest em 1846. Isso foi um triunfo para a ciência, pois pela primeira vez um planeta não foi descoberto, mas sim previsto.
Urbain Le Varrier, previu a existência do Planeta Netuno.   Fonte: Wikipedia
Netuno está a cerca de 4,5 bilhões de quilômetros do Sol, é o 8° planeta em distância do astro rei. É cerca de 17 vezes mais massivo do que a Terra.  Como Netuno está tão distante do Sol, sua temperatura média fica em torno dos -218°C.

Comparação das dimensões entre a Terra e Netuno.    Fonte:  www.cdcc.usp.br

Sua atmosfera é bem semelhante a de Urano, cerca de 80% é constituída de hidrogênio e 19% de hélio, o restante são outros gases. Netuno também tem padrões de uma atmosfera ativa. Por falar em ativa é lá que estão os ventos mais fortes dentre os planetas do Sistema Solar, a velocidade atinge a marca dos 2.100 km/h!

O planeta tem 13 satélites naturais conhecidos, o maior deles é Tritão, que foi descoberto por William Lassell apenas 17 dias após a confirmação da existência de Netuno, os outros 12 só foram descobertos no século XX.
William Lassell, descobridor de Tritão.   Fonte: Wikipedia
Este satélite é o maior de todos os outros, com cerca de 2.700 quilômetros de diâmetro. Além disso, Tritão é um satélite ativo possuindo vulcões de gelo. De todos os corpos do Sistema Solar, a atividade vulcânica só está presente na Terra, Vênus, em Io ( lua de Júpiter) e Tritão.


Assim como os outros planetas jovianos, Netuno também tem um sistema de anéis, mesmo sendo bem finos e escuros, praticamente invisíveis da Terra. Só foram descobertos em 1984.

Sistema de anéis do planeta Netuno. São bem finos e escuros.     Fonte: www.uranoort.no.sapo.pt
Nossa visita pelo planeta Netuno termina aqui, mas a viagem continua na próxima semana, não perca!!!

Bons Céus à todos!!!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Série Sistema Solar: Urano

Planeta Urano.    Fonte: Wikipedia
Continuemos nossa viagem pelo Sistema Solar, chegamos agora ao planeta Urano...

Urano é o 7° planeta em distância do Sol. Seu nome vem do deus grego que personifica o céu. Observações deste planeta foram feitas desde os fins do século XVII, mas foi confundido como sendo uma estrela, devido a seu lento movimento, quase imperceptível. Somente nos fins do século XVIII, em 1781, que o astrônomo alemão, Willian Hershel (1738-1822) descobriu que se tratava de mais um planeta. Urano foi o primeiro planeta a ser descoberto na era moderna.

O planeta é gasoso e está, em média, a 3 bilhões de quilômetros do Sol.  O período de translação de Urano é de aproximadamente 84 anos terrestres e o dia lá tem duração um pouco superior a 17 horas. Sua atmosfera é composta basicamente de hidrogênio e hélio, mas contém também o gás metano e água em proporções menores.

O período de translação de Urano é de 84 anos.    Fonte: Wikipedia.org
Os ventos na atmosfera do planeta podem atingir o patamar dos 900km/h. Mas não para ai, a temperatura mínima da atmosfera chega a -224°C, a mais fria atmosfera planetário de todo o Sistema Solar!

Urano, assim como Júpiter e Saturno, também possui um sistema de anéis.

Sistema de anéis do planeta Urano.    Fonte: www.ccvalg.pt
Esse sistema de anéis foi descoberto em 1977. São muito finos, os objetos que constituem os anéis variam de micrômetros a frações de metro de tamanho.

Urano tem 27 satélites naturais conhecidos e foram nomeados segundo obras de William Shakespeare, os principais são Miranda, Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon.

As 5 principais "luas" de Urano.     Fonte: Wikipedia.org 
O maior dos satélites naturais é Titânia, com apenas 1.576 km de diâmetro aproximadamente.

A principal curiosidade que Urano nos mostra é a posição de seu eixo que se encontra quase que no mesmo plano do Sistema Solar, ou seja como se fosse uma bola rolando em uma órbita! Curioso, não?! E isso traz estações bem esquisitas. No período dos solstícios, os polos passam por um período de 42 anos de escuridão, no caso do inverno, e 42 anos de claridade, no caso do verão!

Urano é visível a olho nu, mas será bem difícil, pois sua magnitude é em torno de +5 a +6, no limite do olho humano que consegue enxergar objetos de até +6,5 magnitudes. Portanto, a melhor saída são os telescópios que com objetivas entre 15 e 23 cm de diâmetro já é possível vê-lo como um pálido disco cinza. Telescópios com aberturas superiores a 25 cm  possibilita a visualização de algumas características de sua atmosfera.

Nossa visita ao interessante planeta Urano termina aqui, mas não se esqueça, semana que vem tem mais!!...

Bons Céus à todos!!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Série Sistema Solar: Saturno

Planeta Saturno fotografado pela sonda Cassini.     Fonte: Wikipedia

A viagem pelo Sistema Solar continua... Saímos de Júpiter e nos direcionamos à Saturno...

Saturno é o sexto planeta em distância do Sol, está a cerca de 1 bilhão e 418 milhões de quilômetros da estrela. Seu nome vem do romano e seu correspondente na mitologia grega é Cronus. Depois de Júpiter, Saturno é o maior planeta do Sistema Solar.

Assim como Júpiter, Saturno é um planeta gasoso, com uma atmosfera  rica em hidrogênio, cerca de 97% da constituição atmosférica. O diâmetro do planeta mede cerca de 120 mil quilômetros na região equatorial.
O planeta leva 29 anos terrestres para completar uma volta ao redor do Sol e o dia lá tem duração de pouco mais de 10 horas.

O planeta é visível a olho nu e sua primeira observação feita por instrumento óptico foi realizada por Galileu Galilei com sua rústica luneta em 1610. Devido a baixa qualidade de seu instrumento ele confundiu os anéis de Saturno como sendo duas imensas luas! Somente em 1659, Huygens observou com clareza os anéis desse planeta.

Saturno tem bandas atmosféricas, como é possível ver na imagem do início do artigo, mas muito pouco nítidas, bem diferente das de Júpiter que são bem visíveis. Mas, diferentemente do anel de Júpiter, os anéis de Saturno são bem visíveis, e belíssimos. Com pequenos instrumentos, já são visíveis.

Anéis de Saturno.   Fonte: Wikipedia
Seu sistema de anéis é formado por partículas de gelo e poeira de tamanhos que variam de milésimos de milímetro a dezenas de metros. Apesar de sua grande extensão, são extremamente finos, não passando de 1,5 quilômetro. Para se ter uma ideia, imaginemos um disco do tamanho de um quarteirão com uma espessura  de um centésimo de milímetro! A melhor visualização dos anéis de saturno é feita quando este está em oposição, observe a imagem abaixo:

Oposições de Saturno no período de 2001-2029.   Fonte: Wikipedia
Vemos os anos em que Saturno nos mostra com total beleza seus anéis.

Assim como Júpiter, o planeta Saturno tem muitos satélites naturais, ao menos 60, os maiores são:  Mimas, Encélado, Tétis, Dione, Reia, Titã, Hipérion, Jápeto e Febe. Sendo Titã o maior deles, tendo um diâmetro maior do que o planeta Mercúrio!
Titã e Encélado, são de grande interesse para os cientistas, pois possuem água líquida a pouca profundidade, além de metano na atmosfera, semelhante à Terra primitiva.

Nossa visita ao, na minha opinião, o planeta mais belo de todos, termina aqui, mas a viagem não termina... Na próxima semana tem mais!!

Bons Céus!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Série Sistema Solar: Júpiter

Planeta Júpiter.    Fonte: revistadeciframe.com
Continuamos nossa viagem pelo Sistema Solar... E nosso destino de hoje é Júpiter...

Júpiter, nome que corresponde, no grego, ao deus Zeus, o maior e mais poderoso do Olimpo... O planeta faz jus a esse nome, não é mesmo?... É o maior do Sistema Solar, é o quinto em distância do Sol, estando em média a 800 milhões de quilômetros da estrela...

Júpiter tem cerca de 141 mil quilômetros de diâmetro, 11 vezes a Terra,  possui uma massa 2,5 vezes maior que todos os planetas do Sistema Solar juntos! Júpiter é um planeta gasoso - planetas gasosos são chamados também de jovianos - ou seja, não é rochoso como os planetas telúricos ( Terra, Vênus, Marte e Mercúrio), apesar de possuir um núcleo sólido. Sua temperatura média é cerca de -108°C.

Sua atmosfera é composta basicamente de Hidrogênio e Hélio, mas também há amônia, metano em proporções bem pequenas. Sua atmosfera é bem turbulenta, os ventos por lá atingem o patamar de 600km/h!

Uma anomalia bem conhecida de sua atmosfera é a Grande Nuvem Vermelha:

Grande Mancha Vermelha em Júpiter.   Fonte: imperiumsolis.blogspot.com
Os ventos nessa tempestade atingem cerca de 500km/h. Ela está lá a muito tempo, datado desde do século XVII. Além da idade, impressiona as dimensões, possui em torno de duas vezes o tamanho da Terra!

Júpiter tem um dia bem curto, em torno de 10 horas e um ano lá, corresponde a cerca de 12 anos terrestres.

O maior planeta do Sistema Solar tem 63 satélites naturais confirmados. Uma boa parte, cerca de 47, são bem pequenos, com diâmetro da ordem de 10km de diâmetro. Os maiores, e conhecidos, são: Ganimedes, Calisto, Io e Europa. Há um destaque maior para Ganimedes, pois ele é o maior satélite de todo Sistema Solar, é maior até mesmo do que Mercúrio! Essas quatro "luas" são também chamadas de galileanas, pois foram vistas pela primeira vez por Galileu Galilei em 1610.

Maiores satélites de Júpiter sendo comparados com o diâmetro da nossa Lua.
Fonte: obaricentrodamente.blogspot.com 
Esses satélites têm características interessantes e importantes para a ciência. Além da singularidade de Ganimedes, Io é um dos poucos corpos do Sistema Solar que possui atividade vulcânica e é bem provável que haja oceanos líquidos especialmente em Europa.

 As belezas desse planeta não param por ai. Poucos sabem é que Júpiter também tem anéis! Claro que são invisíveis para nós aqui na Terra, porque são muito finos e tênues. Provavelmente são fruto de poeiras vindas de seus satélites.

Silhueta dos anéis de Júpiter fotografada pela sonda Galileo.
Fonte: wikipedia.org
Várias sondas já foram enviadas ao planeta ou passaram por lá nas últimas décadas. Destaque para as Voyager e para a sonda Galileo (imagem acima foi feita à partir dela). Para o futuro, em 2016 a sonda Juno, que foi lançada em 2011, deve chegar em Júpiter. Espera-se que ela dê muitas informações da atmosfera do gigante gasoso.

Para quem gosta de observar o céu, Júpiter é visível a olho nu. Mas com pequenos binóculos já é possível distinguir os seus 4 maiores satélites. Bons Céus!

Nossa visita ao gigante gasoso termina aqui, mas a viagem continua... Não perca!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Série Sistema Solar: Marte

                                                                                        Fonte: wikipedia.org
Continuamos nossa viagem pelo nosso Sistema Solar, saímos da Terra e vamos em direção à Marte, nosso vizinho mais externo...

O nome desse planeta vem do deus latino, Marte, o deus da guerra, seu correspondente na mitologia grega é Ares. Sua distância média ao Sol é de cerca 228 milhões de quilômetros. A distância do planeta à Terra varia de 60 milhões de quilômetros a cerca de 360 milhões de quilômetros. É o último planeta telúrico ( planeta telúrico é o mesmo que rochoso).

Marte tem algumas semelhanças com a Terra, por exemplo, o dia lá tem quase a mesma duração e também tem quatro estações, mas o ano dura quase 2 anos terrestres, são cerca de 686 dias. A sua atmosfera tem uma constituição bem diferente, cerca de 97% é constituída de dióxido de carbono, 2,7% de nitrogênio e pouquíssimo oxigênio, cerca de 0,2%. O restante são gases diversos. A temperatura na superfície do planeta varia de -90°C a 30°C.

O Planeta Vermelho tem aproximadamente a metade do diâmetro da Terra, por volta de 6.792 km.

Comparação entre a Terra e Marte. Fonte: Wikipedia.org
E o nome Planeta Vermelho? Esse nome vem do fato de que Marte tem uma superfície avermelhada-alaranjada, como podemos ver. Essa cor característica do solo marciano vem da presença do óxido de ferro, nada mais que ferrugem, presente em minerais como hematita. Outra característica da superfície desse planeta são as grandes planícies, mas há muitas crateras, vales e montes. A maior elevação do Sistema Solar é de lá, o chamado Monte Olimpo que tem cerca de 25 km da base ao topo. Para ter uma ideia, a maior elevação da Terra é o monte Everest com quase 9 km de altura, ou seja, o "montinho" de nosso planeta é quase 3 vezes menor do que a "casa dos deuses" lá de Marte. Impressionante, não?!

Marte tem dois satélites naturais: Fobos e Deimos (em grego, Medo e Terror, filhos do deus Ares). São bem pequenos, da ordem de 20 km de diâmetro, eles têm uma forma irregular, semelhante a uma batata. Provavelmente são asteroides capturados pela gravidade do planeta.


As duas "luas" de Marte. Fonte: blog.educacaoadventista.org.br

Marte é de grande interesse de estudos desde um bom tempo atrás. O envio, ou somente tentativas, de sondas para investigar o planeta vem desde o primeiro ano da década de 70. Mas a que chegou com sucesso à superfície marciana foi a sonda norte-americana Viking I que pousou no solo em 1976. De lá pra cá, diversas sondas foram enviadas à Marte, a mais recente pousou por lá em agosto de 2012, é a Curiosity, que além de nos encantar com belíssimas imagens do planeta vermelho, concede muitos dados cruciais para estudos científicos.

Foto tirada pela própria sonda Curiosity em solo marciano. Fonte: nasa.gov

Mas logo, ou nem tanto assim, o humano deve pisar em Marte. É muito provável que essa façanha seja feita por volta da década de 2030. Mas existe uma empresa holandesa, a Mars One, que quer levar humanos ao planeta um pouco mais cedo, por volta de 2023, e você pode fazer sua inscrição... serão 7 anos de treinamento para uma equipe de 40 pessoas. Mas um detalhe, a viagem é só de ida! Isso mesmo, quem quiser conhecer Marte de perto, terá que ficar por lá mesmo.

Nossa viagem pelo Planeta Vermelho termina aqui, é o final de uma visita, mas a grande viagem pelo Sistema Solar continua na próxima semana... Não perca.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Série Sistema Solar: Terra

Seguimos viagem pelo Sistema Solar, já visitamos Mercúrio e Vênus, agora chegamos ao planeta Terra, nossa querida casa...

Terra é o nome de uma deusa romana, esposa do Céu, e nossa casa. Nosso planeta se encontra a aproximadamente 150 milhões de quilômetros do Sol, tem um diâmetro de 12.756 km. Sua formação é datada de cerca de 4,5 bilhões de anos atrás quando o Sistema Solar estava em formação.
Nosso planeta é o mais denso, é o maior dos 4 planetas telúricos (planetas rochosos são chamados de telúricos) e o 5° maior dos 8 planetas do sistema solar.

Planetas telúricos ( rochosos) em ordem de distância do Sol: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.

A Terra leva 365 dias aproximadamente para completar uma volta ao redor de nossa estrela e 24 horas para girar ao redor de si mesma, gerando os dias e noites. A Terra mergulha no espaço com uma velocidade de 30km/s, são cerca de 107.000km/h !

A atmosfera do planeta é basicamente constituída de nitrogênio, cerca de 78%, há também o importante oxigênio que compõe 21%, e o 1% restante é constituído de gás carbônico e outros gases. Uma curiosidade é que a aparência azulada da atmosfera é devido a grande presença de nitrogênio.

Nossa atmosfera é uma grande responsável pela manutenção de vida aqui na Terra, graças à ela temos uma temperatura média em agradáveis 15°C, se não fosse isso a temperatura média ficaria em torno de -15°C. Como todos sabemos, o efeito estufa retém parte do calor que recebemos do Sol, o gás carbônico é o principal agente, mas com o crescente aumento de liberação desse gás na atmosfera por meio do uso intenso de combustíveis fósseis, o efeito estufa está sendo intensificado e o aumento gradual da temperatura global já está sendo observado. O aquecimento global é um dos principais desafios para a humanidade.

Além disso, a Terra poderia ser chamada de planeta Água, e com razão, cerca de 70% da superfície é coberta por água. Para se ter uma ideia da imensa quantidade desse líquido tão precioso, se toda a superfície terrestre ( a crosta terrestre) fosse aplainada, nivelada, os oceanos cobririam tudo e formaria um só oceano com 400 m de profundidade! Mas somente uma ínfima parte dessa água é doce, sendo que dessa fração, uma outra pequena parte está à disposição para uso humano, presente nos rios.

Não poderíamos deixar de falar de nossa querida Lua, que gira ao redor de nosso planeta...



Segundo teorias, a Lua surgiu quase que na mesma época da Terra. A hipótese mais aceita é que um imenso  objeto, do tamanho de Marte, tenha colidido com a Terra e ejetado uma parte da matéria de nosso planeta, formando a Lua. Seu diâmetro é de 3.474 km e está a uma distância de cerca de 384.000 km da Terra e leva cerca de 27 dias para completar um revolução ( "translação" da Lua ao redor da Terra). Nosso satélite natural não tem atmosfera ( portanto sem efeito estufa), o que causa uma diferença de temperatura muito grande em sua superfície na ordem de 100°C de dia e -175°C à noite!

Mas além de embelezar nossas noites, ela influencia a Terra muito mais do que pensamos. 
As marés são resultado dessa interação que há entre esses dois corpos celestes. Mas além disso ela faz "atrasar" o período de rotação da Terra, a cerca de 400 milhões de anos atrás os seres que aqui habitavam viviam em dias com 22 horas de duração!

Uma curiosidade de nosso belo satélite natural é que ela se afasta da Terra cerca de 38 milímetros a cada ano, parece pouco, mas em longos períodos de ordem de milhões de anos, o afastamento chega a vários quilômetros, podemos até perdê-lo!

Portanto a Lua mantém estáveis diversas dinâmicas da Terra.


Nossa viagem pelo Planeta Terra termina aqui e nos dirigimos para o próximo destino, não percam!!!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Série Sistema Solar: Vênus

Nossa viagem pelo Sistema Solar continua, saímos de Mercúrio e agora nos encontramos em Vênus...



Muito conhecido como Estrela D'alva aqui no Brasil, por se apresentar antes do amanhecer e antes do anoitecer, mas como sabemos não é uma estrela e sim um planeta chamado Vênus.
Seu nome é latino e tem correspondência no grego como Afrodite, a deusa do amor, da beleza... Está a cerca de 108 milhões de quilômetros do Sol, é o segundo em distância a estrela, é o planeta mais brilhante visto aqui da Terra.
Enquanto Mercúrio é bem pequeno (2/5 do tamanho da Terra), Vênus é comparável ao nosso planeta, tendo apenas 650 km de diâmetro a menos.


Além do tamanho, Vênus é muito semelhante à Terra em composição química e massa. Mas algo é bastante diferente, sua atmosfera extremamente densa. Ela é composta por cerca de 97% de gás carbônico e os outros 3% é praticamente nitrogênio, a atmosfera que além de gerar uma pressão atmosférica cerca de 100 vezes maior do que a da Terra, faz a temperatura chegar a impressionantes 460°C devido ao super efeito estufa. Temperatura maior até do que Mercúrio! Suas nuvens são formadas por diversas substâncias, uma delas é o ácido sulfúrico. Devido a essa espessa atmosfera sua superfície só pode ser visualizada por radar.

Vênus guarda outras características bastante diferentes, por exemplo, seu movimento de rotação é oposto ao dos outros planetas, ou seja, enquanto na Terra o Sol nasce a leste e se põe a oeste, lá o Sol nasce a oeste e se põe a leste! Como se não bastasse essa esquisitice, é o único planeta em que o período de rotação (243 dias) dura mais do que o período de translação (225 dias). O dia em Vênus é maior que o ano!

Assim como Mercúrio, o planeta Vênus, por estar entre o Sol e a Terra, atravessa o disco solar em determinados momentos da história.


Esse fato ocorre aos pares com 8 anos entre cada acontecimento, em um período de cerca de 105 a 120 anos aproximadamente. Nesse século XXI o último acontecimento foi no ano passado, 2012, que fez parte do par 2004-2012. Os últimos trânsitos aconteceram nos finais do século XIX, em 1874-1882. Os próximos trânsitos serão no século XXII e acontecerão em 2117 e 2125.

Esse bonito e brilhante planeta pode ser visualizado por pequenas lunetas, telescópios, binóculos, no qual podemos observar suas fases, ou dependendo da abertura do instrumento, mais detalhadamente sua atmosfera.

Nossa viagem por Vênus termina aqui... Mas no próximo post vamos continuar essa viagem pelo belo Sistema Solar. Não percam!!!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Série Sistema Solar: Mercúrio

Em nossa viagem pelo sistema solar o destino de hoje é Mercúrio...


Este planeta está a aproximadamente 58 milhões de quilômetros do Sol, é o mais próximo do astro rei e também o menor de todos os planetas tendo apenas 60% do tamanho da terra. O nome Mercúrio vem do deus grego Hermes, filho de Zeus.

Ele tem uma atmosfera muito tênue, constituída por oxigênio, hidrogênio, sódio, potássio. Sua aparência é semelhante ao da Lua, cheio de crateras resultantes de choques de meteoritos, a maior das crateras é a chamada Bacia Caloris com cerca de 1.300 km de diâmetro proveniente de um impacto muito violento que até expulsou parte do manto do planeta.
Uma peculiaridade do planeta é sua variação de temperatura. que por sinal é a maior do sistema solar, as temperaturas oscilam entre -170°C na parte escura e  430°C na parte iluminada. Impressionante, não é?!!!
Em relação aos seus movimentos: sua translação ao redor do Sol dura 88 dias terrestres e sua rotação é de 59 dias terrestres.

Mercúrio é um planeta interior o que resulta na possibilidade de transitar em frente ao Sol. Esses "desfiles" do planeta frente a estrela ocorrem de 13 a 14 vezes a cada século e nos meses de maio ou novembro.

 A última passagem dele foi em 8 de novembro de 2006 e o próxima é daqui a 3 anos, em 9 de maio de 2016 e será visível completamente aqui da América do Sul, aguardem...


Nossa visita a Mercúrio termina agora, mas aguardem a próxima viagem pelo sistema solar...

quarta-feira, 27 de março de 2013

Série Sistema Solar: O Sol

Olá a todos, iniciamos agora a nossa viagem pelo sistema solar. A cada semana iremos conhecer mais detalhadamente cada astro importante em nosso sistema. Boa viagem!!!



Ele já foi chamado de Hélio pelos gregos, Mitras pelos persas e Rá pelos egípcios, na viagem de hoje visitaremos o Sol, nosso astro rei.
Dentre todos os astros, o que mais influencia a nossa vida é, sem dúvidas, o querido Sol. Nos traz calor ( e muito, no caso do Brasil  rsrs), e vida a esse pequeno planeta chamado Terra. Como sabemos, na postagem de abertura dessa série, veja aqui, ele é o centro gravitacional do sistema solar. Em torno dele orbitam os outros corpos, é ele que mantém o sistema organizado. Ele tem cerca de 1,4 milhão de km em seu diâmetro equatorial, cerca de 109 Terras cabem em seu diâmetro!! Está a cerca de 150 milhões de km de distância de nós.

Mas na verdade, o que é o Sol? Bem, como a maioria sabe, ele é uma estrela. E é uma estrela típica, ou seja, das mais comuns do Universo. Portanto, o Sol sendo uma estrela é uma fonte de energia.
E essa energia é imensa! De toda a energia presente aqui na superfície da Terra, 99,98%  é proveniente dela!

E de onde vem toda esse energia colossal? Vem da fusão nuclear! Para quem não sabe, uma breve explicação: fusão nuclear é uma reação a nível do núcleo dos átomos. Essa reação é basicamente o processo de "juntar" núcleos de átomos menores e transformá-los em átomos maiores. No caso das estrelas, em sua grande maioria, os átomos de Hidrogênio são "juntados" para formar um átomo de Hélio. Nesse processo a energia liberada é imensa.

E por que ocorre isso? Bem, o Sol tem uma massa enorme ( muito grande mesmo), tendo, portanto, uma imensa força gravitacional que comprime fortemente sua matéria. Então a temperatura atinge, no núcleo da estrela, cerca de 15 milhões de graus, propiciando a fusão nuclear.

Toda essa energia é levada à superfície do Sol por meio da convecção, que nada mais é do que o movimento dos gases de sobe e desce, o calor sai da região mais quente (núcleo) subindo para a região mais fria (superfície) e descendo novamente, iniciando o ciclo. Ao chegar na sua superfície, essa energia é emitida em todas as direções, agora a emissão da energia se dá na forma de radiação, chegando até nós.
Uma curiosidade, essa energia que você vê do Sol em forma de luz chegando dentro de sua casa, demorou cerca de 1 milhão de anos para sair do núcleo da estrela, essa demora se dá pelo fato da dificuldade que é para essa energia sair de lá, muita matéria comprimida ( que sufoco né?). Uma outra, a luz do sol demora aproximadamente 8 minutos para chegar aqui, ou seja, se o Sol desaparecesse, levaríamos 8 minutos para descobrir.
Nosso Sol é incrível, no futuro vamos aprender muito mais sobre ele.

Gostou? Comente!
Aguarde os nossos próximos episódios, não perca!!! Nossa viagem só está começando...

quarta-feira, 20 de março de 2013

As Estações do Ano



Hoje, 20/03, iniciou às 8:02 da manhã o outono aqui no Hemisfério Sul e a pergunta é: Você sabe por quê há as estações do ano? Se não, leia este post, mas se sim, leia também ;) .

Para entendermos como acontecem as estações do ano, precisamos entender a dinâmica dos movimentos da Terra ao redor do Sol, pois estão intimamente ligados. Vejam a imagem abaixo:


Vemos nesta imagem o Eixo de rotação da Terra e o Plano da Eclíptica que é um plano imaginário da órbita da Terra ao redor do sol.



O Equador forma um ângulo de 23,5° aproximadamente em relação ao plano da eclíptica, ou seja, é inclinado, que se mantém durante toda a sua órbita.



Pela imagem acima vemos que ao longo do ano essa inclinação da Terra em relação ao plano de sua órbita (eclíptica) causa uma varição de luminosidade que atinge a Terra em diferentes localidades. Essa variação de luminosidade que gera os Solstícios e Equinócios, as estações do ano.



Nessa representação acima mostra perfeitamente o que foi dito anteriormente. Por exemplo, tomemos como referência o Hemisfério Sul, no dia 21/12 é o início do verão deste hemisfério, a luz do sol incide em ângulo reto ao Trópico de Capricórnio, o sol fica a pino, portanto esquenta mais e é o dia mais longo do ano. Nesse mesmo período no Hemisfério Norte, acontece o oposto, é inverno e os raios do sol estão mais inclinados, portanto ficando mais frio e é o dia de menor duração do ano. São os Solstícios de inverno e de verão ( solstício vem do latim solstitium que significa Sol parado). Quando é inverno no Hemisfério Sul, o Sol fica a pino no Trópico de Câncer.

Além disso, existem as estações que fazem esta transição, são os Equinócios ( palavra de origem latina que significa noites de iguais duração). Nessas duas épocas do ano, 20 ou 21/03 e  22/09, o Sol incide com mais intensidade na região da linha do Equador, ou seja, os raios solares ficam em ângulo reto no equador, o sol fica a pino ali. Nos exatos dias dos equinócios, a noite e o dia claro têm a mesma duração de 12 horas. Da mesma forma que acontece nos solstícios, essas estações se alternam nos hemisférios. Enquanto um é Outono, no outro é Primavera.

Aproveitem o outono e deixem seus comentários ai embaixo!

Abraços.

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